sábado, 20 de agosto de 2011

História em quadrinho


Histórias em Quadrinhos

Banda desenhada, BD, história aos quadradinhos ou história em quadrinhos, quadrinhos, gibi, HQ, revistinha é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais. Também é conhecida por arte seqüencial.                                                                      



História da História em Quadrinhos
Alguns acreditam que as Histórias em Quadrinhos começaram com certas celebridades... Mas essa história começa um pouquinho mais atrás...
Já na pré-história o homem primitivo já desenhava nas paredes das cavernas em que morava, cenas de sua própria vida: homens armados de lança,correndo atrás de um bisonte. Eram desenhos contando uma história, as histórias de suas caçadas. Assim começaram as histórias em quadrinhos.

                                                                   Banda Desenhada
Primeiro surge a Banda Desenhada, que é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar de histórias dos mais variados gêneros e estilos.
A banda desenhada é chamada de "Nona Arte" dando seqüência à classificação de Ricciotto Canudo. O termo "arte seqüencial" (traduzido do original sequential art), criado pelo quadrinista Will Eisner com o fim de definir "o arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma idéia", é comumente utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação, sendo, no entanto um termo mais
abrangente já que uma fotonovela e um infográfico jornalístico também podem ser considerados formas de arte seqüencial.
É conhecida como comics nos Estados Unidos, banda dessinée na França, fumeti na Itália, tebeos na Espanha, historietas na Argentina, muñequitos em Cuba, mangás no Japão, manhwas na Coréia do Sul, mahuas na China e por outras várias designações pelo mundo a fora.


                                                                   A 1° história em quadrinhos moderna
A primeira história em quadrinhos moderna foi criada pelo artista americano Richard Outucalt em 1895.
A linguagem das HQs com a adoção de...
Um personagem fixo
Ação fragmentada em quadros
Balõezinhos de textos
                                                                                               ... Surgiu nos jornais sensacionalistas de New York com o Yellow Kid ( Menino Amarelo)
Gêneros das Histórias em Quadrinhos
                                                                                  Inicialmente a temática das HQ envolvia do humor inicial às observações sobre a vida em família e às relações no trabalho. E assim foram surgindo gêneros dentro das Histórias em Quadrinhos... Que são:
<!--[if !supportLists]-->·    <!--[endif]-->Detetives
<!--[if !supportLists]-->·    <!--[endif]-->Aventura histórica
<!--[if !supportLists]-->·    <!--[endif]--> Ficção cientifica
<!--[if !supportLists]-->·    <!--[endif]-->Aventura

Formatos de Histórias em Quadrinhos

*Tira
*Cartum ou Cartoon
*Revista em quadrinhos
*Grapich Novel
*Webcomics
*Storyboard
* Fanzine


Tira

A tira é uma seqüencia de imagens. O termo é atualmente mais usado para definir as tiras curtas publicadas diariamente em jornais, mas historicamente o termo foi designado para definir qualquer espécie de tira, não havendo limite máximo de quadros, sendo o mínimo de dois.



Cartum ou Cartoon

O cartum ou cartoon, originalmente tratado como os esboços de um artista, é considerado por muitos especialistas entre eles R.C. Harvey, como um formato de arte seqüencial animada. Embora composto de uma única imagem, foi debatido que, uma vez que o cartum combina com tanto palavras quanto imagens e constrói uma narrativa, onde  merece sua inclusão entre os formatos de quadrinhos.

Revista em quadrinhos

Sendo assim chamada no Brasil, ou por “comic book” nos Estados Unidos, é o formato comumente usado para a publicação de histórias do gênero de séries  românticas aos populares super-heróis. Em Portugal a expressão usada é “Revista de Banda Desenhada”.




Grapich Novel

É um termo usado para um formato de revista em quadrinhos que geralmente trazem enredos longos e complexos, freqüentemente direcionadas ao público adulto. Em Portugal usa-se também a tradução: Novela Gráfica, mas raramente. 




Webcomics

Também conhecido como “online comics”, “webcomics” ou “digital comics” são histórias em quadrinhos publicadas na internet. Muitas webcomics são divulgadas e vendidas exclusivamente na rede, enquanto outras são publicadas em papel, mas mantendo um arquivo virtual por razões comerciais ou artísticas. Com a popularização da internet, o formato webcomic evoluiu, passando a tratar desde as tradicionais tiras diárias até a grapich novel.
Storyboard

São ilustrações dispostas em seqüência, com o propósito de prever uma cena animada ou real de um filme. Um storyboard é essencialmente uma versão em quadrinhos de um filme ou de uma seção específica de um filme, produzido previamente para auxiliar os diretores e cineastas a visualizar as cenas e encontrar potenciais problemas antes que eles aconteçam. Muitas vezes trazem setas e instruções que indicam movimento.
Fanzine
Um fanzine é uma revista amadora, feita de forma artesanal a partir de fotocopiadoras ou mimeógrafos. É uma alternativa barata àqueles que desejam produzir suas próprias revistas para um público específico, e conta com estratégias informais de distribuição. Diversos cartunistas começaram desta maneira antes de passarem para espécies mais tradicionais de publicação, enquanto outros artistas estabilizados continuam a produzir fanzines paralelamente à suas carreiras.

   
História em Quadrinhos que viraram filme

Hollywood não está brincando, nos últimos anos tivemos inúmeros filmes de heróis que antes habitavam as páginas dos gibis e hoje habitam as telonas do cinema. Para muitos é uma sensação muito boa rever os antigos heróis que você acompanhava nos gibis agora na telona. Abaixo você vai encontrar os mais diversos quadrinhos que por final viraram sucesso no cinema.


-Homem Aranha (Spider-Man em inglês)
- Mulher Maravilha (em inglês Wonder Woman)
- X-Men
- Batman
- Hulk
- Superman
- Quarteto Fantástico
- Capitão América
- The Flash
- Spawn - O Soldado do Inferno
- Mulher Gato
- Hellboy
- Thor
- Lanterna Verde








                                                                      As Histórias em Quadrinhos no Brasil
As histórias em quadrinhos começaram no Brasil no século XIX, adotando um estilo satírico conhecido como cartuns, charges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as populares tiras. A publicação de revistas próprias de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. Como charge, circulou o primeiro desenho em 1837, vendida em separado como uma litografia, de autoria de Manuel de Araújo Porto-alegre. Esse autor depois criaria uma revista de humor político em 1844. Angelo Agostini continuou a
tradição de introduzir desenhos com temas de sátira política e social nas publicações jornalísticas e populares brasileiras. “Entre seus personagens populares desenhados como protagonistas de histórias em quadrinhos propriamente ditas estavam o “Zé Caipora” e Nhô-Quin” (1869). Em 1905 surgiu a revista O Tico Tico, considerada a primeira revista de quadrinhos do Brasil, com trabalhos de artistas nacionais como J. Carlos, primeiro brasileiro a desenhar um personagem Disney (Mickey Mouse).

Festival Internacional de Quadrinhos
O Festival Internacional de Quadrinhos foi criado em 1999, substituindo a Bienal Internacional de Quadrinhos, vindo a atender à demanda por um evento que abrigasse a produção constante da cidade.             A primeira edição, no Centro Cultural da UFMG, teve como homenageados o cartunista Angeli e a França. Em 2001 foi à vez da Argentina e do artista Jô Oliveira; em 2003, a Itália e o mineiro Mozart Couto foram lembrados e, finalmente, em 2005 uma homenagem tripla ao paulista Lourenço Mutarelli, e aos belo-horizontinos Celton e Antonio Roque Gobbo (doadores do acervo da principal gibiteca da cidade), foram o centro das atenções.
Principais Artistas Brasileiros
Henfil certamente é um dos quadrinistas mais conhecidos do Brasil. Tornou-se primeiramente conhecido em Belo Horizonte, mas ele nasceu de fato na cidade de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana daquela cidade. Tendo publicado seu primeiro trabalho em 1964, Henfil teve vários problemas com o governo ditatorial de então. Entretanto o movimento pós ditadura apresentou um cenário novo, no qual novos artistas puderam expor o seu talento. Dentre os quadrinistas mineiros, Lacarmélio Alfeo de Araújo, criador do personagem Celton, tornou-se símbolo da cidade de Belo Horizonte. Artistas brasileiros têm trabalhado com ambos os estilos. No caso dos comics alguns já conquistaram fama internacional (como Roger Cruz que desenhou X-Men e Mike Deodato que desenhou Thor, Mulher Maravilha e outros).
Principais eventos em Belo Horizonte
                                                                                   Belo Horizonte têm-se revelado um pólo nacional para eventos ligados à nona arte. Recebendo a Bienal Internacional de Quadrinhos em 1997, na terceira edição, durante as comemorações do centenário da cidade, uma efervescência profissionalizante tomou conta da cidade, interessando diversos grupos e empresas ligadas aos quadrinhos. Hoje, Belo Horizonte conta com a Associação Cultural Nação HQ, que atualmente implementa o Centro de Pesquisa e Memória do Quadrinho, além de promover encontros e festivais anualmente. O maior Festival de Quadrinhos da América Latina também ocorre em BH.
Turma da Mônica
Turma da Mônica é um grupo de personagens de história em quadrinhos criado por Mauricio de Sousa no ano de 1959. Os primeiros personagens da Turma da Mônica foram Bidu e Franjinha publicados pela Editora Continental em 1960. Tento personagens principais: Mônica,
A Turma da Mônica foi publicada pelas editoras Abril e Globo e desde 2007 vem sendo publicada Panini Comics, além da publicação de tiras no formato de bolso pela própria Panin e pela L&PM.
As novidades recentes da Turma da Mônica são a Turma da Mônica Jovem, lançada em agosto de 2008.
A origem da Turma foi quando Mauricio de Sousa, então repórter policial da Folha da Manhã, no ano de 1959 ofereceu aos redatores do jornal uma tira em quadrinhos sobre um cãozinho e seu dono, Bidu e Franjinha. Nos anos seguintes foram lançados Cebolinha e, em seguida, Chico Bento, Cascão, Magali e Pelezinho, entre outras.
A Turma da Mônica pode ser encontrada em diversas mídias como livros, jornais, desenhos animados, CD-ROM, games, internet e discos.



Histórias em Quadrinhos: Um recurso de aprendizagem

Esta modalidade de comunicação– considerada a “nona arte” – tem colaborado para as atividades didáticas e
constitui um poderoso meio auxiliar nos diversos segmentos da comunicação de massa,que também podem ser considerados sistemas educativos. As HQ são indicadas pelos PCNs como material que pode e deve ser usado nas escolas. O MEC, através do Programa Nacional Biblioteca da Escola, está levando HQ para as bibliotecas das escolas. 

Algumas Curiosidades

*O primeiro grande heróis das comics de aventura foi Tarzan, criado por Edgar Rice Burroughs, em 1912. Tarzan estreou em tiras dominicais de jornal, desenhado por Hal Foster, em 1929.
*O primeiro super-herói foi o Super-Homem, criado em 1933, por Jerry Siegel e Joe Schuster.
*Superman apareceu oficialmente no primeiro número da revista Action Comics em 1938.
*William M. Marston, em 1941, criou a primeira super-heroína dos quadrinhos: Mulher Maravilha.
*Os Sobrinhos do Capitão são os mais antigos personagens que ainda saem em revistas.
* Walt Disney, por sua vez, criou a maior galeria de personagens, começando pelo Mickey, Donald e outros.
*A primeira aparição de Wolverine foi como um coadjuvante na revista Incrível Hulk.








   Inimigos das Histórias em Quadrinhos no Brasil

Os primeiros inimigos dos quadrinhos no Brasil foram os padres. Classificavam os quadrinhos como “imorais” e “desnacionalizantes”.
Gilberto Freyre foi um dos maiores defensores dos quadrinhos no Brasil, que classificava como sendo uma “ponte para a literatura”.